Por THEODIANO BASTOS
Sou de uma geração em que o sexo era tabu e os pais nada falavam aos filhos sobre isso e assim criei os dois casais de filhos sem nada falar sobre sexo.
O prazer sexual vem da combinação dos elos de ternura e sensualidade. E os jovens não conhecem o cochilo do amor em que o casal dorme após o sexo
Teólogo Rodolfo Capler analisa a mudança de comportamento dos jovens que estão fazendo menos sexo e experimentando outras modalidades de prazer erótico
Quais são as razões da diminuição da atividade sexual entre os jovens?
Psicólogos, sexólogos, sociólogos e educadores estão tentando entender as razões da inatividade sexual dos mais jovens.
Algumas explicações já foram fornecidas por diversos estudos, como o aumento do consumo de pornografia on-line (cyberpornô), o tempo dispendido em games e a maior interatividade com as redes sociais.... Porém, há pelo menos duas outras especulações sobre o declínio da atividade sexual da geração Z, que são muito importantes para a nossa reflexão.
Uma das possíveis causas é o retardamento psicoemocional que os adolescentes de hoje estão experimentando. A geração Z está se desenvolvendo mais lentamente – física e emocionalmente – que as gerações passadas.
Os centennials são caracterizados, entre outras coisas, por crescimento vagaroso, ou seja, de modo ímpar, eles estão assumindo menos responsabilidades na vida, o que os afeta de muitas maneiras; do desempenho escolar aos relacionamentos afetivos. Conforme observou o psiquiatra inglês Theodore Dalrymple em seu ensaio “Podres de Mimados”.
A atual geração de jovens é a mais infantilizada de todos os tempos. É comum, por exemplo, encontrarmos meninos e meninas de 15 anos que manifestam o desejo de mudar o mundo em suas redes sociais, porém não sabem organizar a própria agenda ou manter o mínimo de disciplina nos estudos. Esse fenômeno de retardamento social dos centennials é chamado de overparinting (excesso de cuidado e intervencionismo dos pais na vida dos filhos).
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