Por
THEODIANO BASTOS
AM: Justiça ordena que universidade segure vaga de
criança
Alunos
superdotados devem receber atenção específica, em especial na educação básica.
Com esse entendimento, o juiz Marcelo Vieira determinou que a Universidade do
Estado do Amazonas (UEA) reserve uma vaga no curso de Matemática para um menino
superdotado de 11 anos.
Por meio da Secretaria de Educação, a
criança deve passar por um teste de avanço escolar. Na decisão, o juiz
argumenta que negar a vaga conquistada — por meio do vestibular— pode acarretar
prejuízos psicológicos ao garoto.
A sentença ainda afirma que foi
apresentado um relatório neuropsicológico em que consta que o estudante
preenche os critérios para altas habilidades e superdotação do tipo acadêmico.
O estado deve proceder, em até 45 dias,
com a realização do exame. A decisão do magistrado atende a uma Ação de
Obrigação de Fazer com Pedido de Tutela de Urgência Antecipada apresentada pela
Defensoria Pública do Estado do Amazonas.
Considerando que o ambiente
universitário destoa fortemente do ensino fundamental, o juiz também recomenda
que, no caso de ter sucesso no teste, o vestibulando passe por avaliação
multidisciplinar para determinar se o avanço escolar seria capaz de produzir
algum prejuízo significativo ao aluno psicologicamente.
“Merece destaque o fato de que pessoas, em especial crianças, que possuem altas habilidades, podem ter nuances muito próprias no que tange ao aspecto emocional, podendo até mesmo desenvolver quadros ansiosos ou de depressão, fato este, inclusive, destacado em laudo psicológico”, pontuou o magistrado. Com informações da assessoria de imprensa do TJ-AM. SAIBA MAIS EM: https://www.conjur.com.br/2024-jan-04/menino-superdotado-de-11-anos-consegue-reservar-vaga-em-universidade/#:~:text=Com%20esse%20entendimento%2C%20o%20juiz,menino%20superdotado%20de%2011%20anos.&text=Por%20meio%20da%20Secretaria%20de,um%20teste%20de%20avan%C3%A7o%20escolar E https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2024/01/justica-ordena-que-universidade-segure-vaga-de-menino-de-11-anos-que-passou-em-vestibular-no-am.shtml
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