Por THEODIANO BASTOS
Quando ainda ia nos cemitérios para confortar as
famílias de amigos falecidos, não costumava ir no cortejo até os
sepultamentos, mas ia ler as lápides e via que muitos que nasceram antes já
estavam sepultados e agradecia a Deus por ainda estar nesse mundo.
Uma amiga, em viagem de turismo na cidade de Porto em Portugal, foi ao cemitério no dia dos mortos, e começou a ler as lápides e disse que viu uma onde estava escrito: “Aqui jaz Manoel dos Santos, nascido em 10/8/37 e falecido no dia 14/9/1948, ao acender um fósforo para ver se um tambor tinha gasolina. TINHA”
Bem, falando sério a finitude da vida é a consciência de que a
vida tem um fim, e que o amanhã pode não chegar.
É entender que a vida é preciosa e que muitas coisas podem
acontecer em um curto período de tempo.
“A finitude da vida pode ser um tema difícil de
abordar na sociedade ocidental, especialmente no Brasil, onde a morte é um
tabu. No entanto, é importante dar espaço para esse assunto na vida, pois
pensar na morte pode tornar a vida mais essencial.
Para lidar com a finitude da vida, algumas
recomendações são importantes: Ter uma rotina, cuidar da alimentação, praticar
exercícios físicos, retomar atividades de trabalho e hobbies de forma gradual, traçar
novos planos e objetivos.
Finitude é conhecer a preciosidade do dia de
hoje e de todas as oportunidades que a vida traz. É entender que muita coisa
pode acontecer num intervalo de tempo muito curto (horas, minutos ou até
segundos). E que estes acontecimentos podem mudar para sempre o destino e o
rumo de nossas vidas e de todos que nos cercam.”
O TEMOR DA DEMÊNCIA
Envelhecimento
transforma demências num dos maiores desafios da ciência. Viver mais tem um
bônus… e um ônus. Trata-se de “enfrentar problemas de
saúde acumulados na velhice”, como resume o documento da Organização Mundial da
Saúde (OMS).
Uma das maiores preocupações da entidade são as
doenças que levam ao colapso cognitivo e à demência, sendo a mais prevalente
delas o Alzheimer. Além de dilapidar a autonomia e a qualidade de vida dos ... e
a qualidade de vida dos pacientes, o problema impacta a rotina de parentes que
se tornam cuidadores e todo um sistema de saúde que ainda engatinha para
atender a essa demanda.
Um psicólogo pode ajudar a compreender a condição de
vida do paciente, amenizando as dores emocionais e dando conforto para as
angústias.
SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/saude/envelhecimento-transforma-demencias-mentais-num-dos-maiores-desafios-da-ciencia
e https://veja.abril.com.br/saude/resiliencia-mental-aumenta-expectativa-de-vida-em-idosos-diz-estudo
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