quinta-feira, 23 de julho de 2020

PRAIA É TRATAMENTO, PRAIA É SAÚDE

disse Carissa F. Etienne presidente da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), para o ministro interino da Saúde, General Eduardo Pazuelo, ao ver a praia de Copacabana vazia:

“Isso é um crime. Praia é o lugar ideal para as pessoas estarem. Sol, raio ultravioleta, mar e iodo.” Disse que por ela, a praia é um tratamento. Era só criar o mínimo de afastamento., cada família em seu quadrado. Mas os gestores não acham isso. Está proibido. Fonte: https://veja.abril.com.br/politica/em-entrevista-pazuello-fala-de-acusacao-de-genocidio-e-rumor-de-demissao/   

 

 


quarta-feira, 22 de julho de 2020

INTERFACES ENTRE O CÉREBRO E COMPUTADOR APLICADOS À TECNOLOGIA ASSISTIVA

Livro apresenta interfaces entre cérebro e computador aplicados à tecnologia assistiva

Explicar o funcionamento das interfaces entre o cérebro humano e o computador é o principal objetivo do novo livro do professor Teodiano Bastos Filho, do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Tecnológico (CT) da Ufes. Intitulado Introduction to Non-Invasive EEG-Based Brain-Computer Interfaces for Assistive Technologies (Introdução às interfaces cérebro-computador não invasivas baseadas em EEG para tecnologias assistivas), a obra será lançada nesta quinta-feira, 23, pela editora americana CRC Press.

“A publicação fornece uma revisão dos sinais do cérebro humano e do eletroencefalograma (EEG), descrevendo o cérebro anatômica e fisiologicamente. O objetivo é mostrar alguns dos padrões dos sinais de EEG utilizados para controlar as interfaces cérebro-computador”, explica o autor.

O eletroencefalograma (EEG) é um exame que avalia a atividade elétrica do cérebro. Ele amplifica os impulsos elétricos cerebrais e os registra de forma gráfica. Esses impulsos são os responsáveis pelas atividades realizadas pelo corpo humano, transmitidos como comandos cerebrais por meio de neurônios. O exame registra as atividades elétricas cerebrais durante as atividades mentais, motoras e sensórias dos indivíduos.

Já as interfaces entre cérebro e computador (BCIs, do inglês Brain-Computer Interfaces) consistem na comunicação direta entre o cérebro humano e um dispositivo externo. Geralmente, as BCIs auxiliam em assistir, aumentar ou reparar funções motoras ou cognitivas dos seres humanos. Essas tecnologias, que aproveitam os sinais cerebrais das pessoas, possibilitam, por exemplo, que indivíduos que sofreram algum tipo de acidente possam recuperar alguns de seus movimentos. São recursos tecnológicos que contribuem para a reabilitação e a melhoria na qualidade de vida de pessoas com algum tipo de deficiência ou com algum tipo de doença neuromuscular.

“Este livro tem como objetivo trazer ao leitor uma visão geral das diferentes aplicações das interfaces cérebro-computador, com base em mais de 20 anos de experiência trabalhando nessas interfaces. Uma publicação destinada a pesquisadores, profissionais e estudantes que trabalham com tecnologia assistiva”, enfatiza Bastos Filho.

Recursos de reabilitação

Na publicação, são apresentadas diferentes interfaces entre o cérebro humano e o computador, como o comando de uma cadeira de rodas robótica (e também de um sistema de bordo de comunicação alternativa com pessoas ao redor) por meio de sinais cerebrais de indivíduos com deficiências motoras severas; de um robô de telepresença; do carro autônomo da Ufes; de um monociclo robótico e de um exoesqueleto robótico. São recursos de reabilitação desenvolvidos que auxiliam na locomoção e na comunicação humana de indivíduos com deficiências motoras severas.

O livro apresenta também os primeiros passos para construir um sistema de neurorreabilitação baseado na imaginação do movimento e no uso de um ambiente virtual imersivo.

A obra será lançada on-line e poderá ser adquirida no site da Amazon ou diretamente no site da Editora. Mais informações sobre o livro estão disponíveis aqui

Tecnologia assistiva

O livro Introduction to Non-Invasive EEG-Based Brain-Computer Interfaces for Assistive Technologies é a segunda publicação do professor Bastos Filho lançada pela editora americana. A primeira, intitulada Devices for Mobility and Manipulation for People with Reduced Abilities (Dispositivos para mobilidade e manipulação para pessoas com habilidades reduzidas)foi editada em 2014.

Nesse primeiro livro (disponível aqui), o professor apresenta o desenvolvimento e a aplicação de tecnologia assistiva, com o objetivo de ajudar pessoas com habilidades reduzidas a melhorar sua qualidade de vida e reduzir sua dependência de outras pessoas. Destaca também várias tecnologias de mobilidade e apresenta um material técnico, mas também acessível para pessoas com habilidades reduzidas e para seus cuidadores.

O professor Teodiano Bastos Filho atua também nos programas de pós-graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE) e em Biotecnologia (PPGBiotec), ambos da Ufes. Desenvolve pesquisas nas áreas de Engenharia Biomédica, robótica industrial, automação, uso de robôs para interagir com crianças autistas, tecnologia assistiva, bioinformática e processamento de sinais biológicos.

domingo, 19 de julho de 2020

MATEUS, SUPERDOTADO, POETA AOS 7 ANOS

                                          por Theodiano Bastos

Os espíritas olham esse exemplo como prova da reencarnação, Mas vejo o MATEUS NUNES MARINHO como um superdotado. 

 

 

Superdotados também tiram notas baixas[T1] 

 

 

O que a maioria das pessoas imagina, quando se fala em crianças superdotadas, são aqueles geniozinhos típicos de filmes norte-americanos da sessão da tarde, que tiram notas fantásticas e constroem computadores para as feiras de ciências. A realidade, porém, pode ser bem diferente: os superdotados são pessoas comuns, que também tiram notas baixas e muitas vezes nem conhecem seu potencial.

Pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia (IP) da Universidade de Brasília (UnB) com pré-adolescentes e adolescentes de baixa renda no Distrito Federal revela que o rendimento escolar de superdotados é similar ao dos outros alunos. O trabalho mostrou, inclusive, que esse desempenho pode ser ruim, pois 42% dos superdotados que participaram dos estudos já reprovaram ou estão defasados em relação ao ano letivo. No caso dos outros alunos, esse número chega a 50%.

A psicóloga Jane Farias Chagas, autora da pesquisa, atribui esse dado a fatores como dificuldades socioeconômicas, tédio do estudante, má organização do currículo escolar e preparação dos professores. "O superdotado de baixa renda encontra dificuldades muito maiores e têm realidades diferentes daquelas vividas pelos mais abastados, o que reflete diretamente em seu rendimento escolar", afirma Jane. Muitos têm de trabalhar e estudar, dependem de várias conduções diariamente e não encontram na escola pública um ambiente rico em recursos sócio-culturais que respondam às suas expectativas. "Eles acabam não tendo condições de explorar seu potencial e ficam frustrados", reforça a pesquisadora.

Justamente por causa do desempenho acadêmico insatisfatório, muitos superdotados passam despercebidos. "É necessário um olhar mais apurado para perceber o potencial dessas crianças e dar um acompanhamento correto", explica Jane. Dos 67 alunos matriculados na turma especial para superdotados em que Jane foi professora, apenas 14 eram menos favorecidos. "Mais retraídos e com baixa auto-estima, esses talentos podem ser perdidos se pais e professores despreparados não entenderem que notas baixas não significam falta de capacidade", alerta a psicóloga. Já existe um programa do IP voltado a dar orientações a pais de crianças superdotadas (leia abaixo). Porém, falta informação, tanto a pais quanto a educadores, para detectar os meninos talentosos.

Mateus Marinho, o menino poeta obidense

 

Por João Canto. 

Mateus Nunes Marinho, menino de 8 anos de idade, morador da Comunidade Boa Nova, Paraná de baixo, no Município de Óbidos,  ficou famoso durante este mês de maio, quando sua tia divulgou nas redes sociais suas poesias e um vídeo, o qual fala sobre a vontade de ser poeta, mudar a sua vida e de seus familiares.

Nesta matéria, transcrevemos algumas poesias de Mateus Marinho, as quais estamos publicando, iniciando com a poesia em que Mateus se apresenta como poeta. Veja:

MEU PERFIL

Ao rimar este poema
O alfabeto vou usar
Pra contar minha história
Do povo deste lugar.

Mateus é o meu nome
Escrito com a letra “m”
Com sete anos de idade
Já tenho a capacidade
De escrever o meu poema.

Sou filho do interior
Com muito orgulho de ser
Não tenho pai registrado
Com uma mãe do meu lado
Uma vó que me irradia
Não tenho a capacidade
De enxergar a luz do dia.

É normal que todo mundo
Tenha uma vocação
Vou me tornar um poeta
Pra alegrar seu coração.

Todo dia eu peço a Deus
Saúde pra estudar
Pra ser alguém na vida
E minha família ajudar.

Na vida: Ninguém
É feliz sozinho
Preciso do seu carinho
Não quero mal a ninguém
Só quero deixar saudade
No coração de Alguém.

A poesia sobre os profissionais da saúde ficou famosa rapidamente, assim como Mateus. Daí em diante, vários sites, TVs e principalmente através das redes sociais, as notícias se espalharam, mostrando a vocação de Mateus e sua motivação em querer ser poeta. http://www.obidos.net.br/index.php/cultura/poesia/3398-mateus-marinho-o-menino-poeta-obidense

'Tenho como inspiração o poeta Bráulio Bessa', diz menino de 7 anos que escreve e declama poemas, no interior do Pará

O menino mora com a mãe e avó na comunidade de Boa Nova, no município de Óbidos.

Por Kamila Andrade, G1 Santarém — PA 21/05/2020

De pior aluno da escola e com muito problemas familiares, Mateus Nunes Marinho, de 7 anos, viu seus dias mudarem por meio de poemas. Ele começou o interesse pela poesia, após assistir uma novela em que o personagem era poeta. A partir daí, inspirado pelo poema "Recomece" de Bráulio Bessa, o pequeno começou a versar com autoria própria na comunidade Boa Nova, no município de Óbidos, no oeste do Pará.

Sem pai, com a mãe com problemas mentais e avó cega, Mateus estava se tornando uma criança agressiva na escola e até mesmo dentro de casa. No colégio, os responsáveis sempre eram chamados para serem advertidos pelas atitudes do menino com os colegas e até mesmo com a professora https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2020/05/21/tenho-como-inspiracao-o-poeta-braulio-bessa-diz-menino-de-7-anos-que-escreve-e-declama-poemas-no-interior-do-para.ghtml


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