quinta-feira, 25 de março de 2021

STF NA LAMA: CARMEM LÚCIA ENVERGONHA O MUNDO JURÍDICO

UM VOTO E O JULGAMENTO DA HISTÓRIA

(já encaminhado ao gabinete da Ministra)

Excelentíssima Senhora Ministra CARMEN LÚCIA

Atônito, como milhões de brasileiros, manifesto-lhe respeitosamente surpresa e indignação com sua inusitada mudança de voto no emblemático julgamento da 2a. Turma do STF, no dia de ontem, 23/03/2021, destinado a ter repercussões históricas e sociais gravíssimas.

 Não o faço, senhora Ministra, por viés ideológico, partidário ou pessoal, que não os posso ter como advogado, ex-juiz, ex-presidente de tribunal e com 47 anos de atividade profissional no Direito. A surpresa e o choque seriam os mesmos, qualquer que fosse o réu.

 Bem sei que o magistrado pode reconsiderar o voto até o momento em que ainda não proclamado o resultado do julgamento. Mas jamais sem que nenhum - repito e enfatizo! - absolutamente NENHUM "fato novo" tenha vindo ao processo, lícito, legal e constitucional, no intervalo entre o seu primeiro voto e o de ontem!

 É justo conceder-lhe o "benefício da dúvida", de que agiu com respeito às suas mais sagradas convicções – somando-se a dois outros votos, dentre cinco, para verem o que não viram nem o juiz de 1o, grau, nem os três desembargadores do TRF da 4a. Região, nem os Ministros do STJ, nem o Ministério Público em seus três graus.

 Mas o seu voto, Senhora Ministra, vai muito além da dúvida sobre suposto e sagrado  direito constitucional do réu, que até o momento só foi vislumbrado como violado por três, dentre onze Ministros da Corte Suprema.

 Extrapola o julgamento isolado. Espraia-se pelo país como inequívoco sinal de premiação à impunidade. Promove o desalento entre nosso sofrido povo, que voltará a acreditar que, cedo ou tarde, o Excelso STF faz tábula rasa de detalhada instrução processual e se apega a derradeiros pedúnculos e a contorcionismos de linguagem, desprezando a inteligência e a imparcialidade de todos os magistrados que antes trabalham no feito, em três instâncias inferiores.

 Aterrador que o voto decisivo de uma só penada absolva por via indireta um réu já condenado em três graus de jurisdição e por mais da metade da opinião pública do país e condena e execra o mais corajoso, intrépido, célere, preparado e leal juiz que, ao risco da própria integridade física, foi um sopro de alento para 215 milhões de brasileiros, acostumados e conformados com a impunidade dos poderosos, herança e cultura malditas que nos acompanham há 521 anos.

 O seu voto, e mais do que ele, a circunstância da reconsideração tardia, sem argumentos técnicos sólidos e convincentes, restabelece a desesperança de todo um povo e fortalece os pregoeiros da ditadura, mediante atos delinquentes que pregam até intervenção em nosso sagrado STF. Talvez tenha sido, também, ainda que inconsciente, a martelada que faltava no último prego do caixão da mais importante operação de combate e desestímulo à corrupção em nosso querido país – talvez no mundo.

 Um dia, a Senhora Ministra haverá de se aposentar por ato próprio ou disposição constitucional. Quando, e se, retornar à seu berço natal, em Montes Claros-MG, terá de conviver com o julgamento inexorável da História. Nele infelizmente entrará apequenada, pois o que ficará na memória não será a defesa de um direito individual, por mais relevante, mas sim de ter-se vergado à verborragia de diatribes e achincalhes de um seu Par, este sim, claramente “suspeito”, por infatigável guerra contra um homem de bem, íntegro e digno cujo único crime foi ter sido JUIZ na maior acepção da palavra, ter cumprido sua missão e ter trabalhado por um Brasil melhor.

 Então, poderá voltar os olhos para as consequências danosas de seu voto para o Brasil e a própria ordem jurídica e também para as montanhas do Serro, a pouco mais de 300 quilômetros. E haverá de se lembrar da grandeza de seu conterrâneo PEDRO LESSA, ali nascido, tido como o maior dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Talvez porque foi súdito dos autos e da Justiça  e sempre viu o juiz como “vivificador da norma e construtor das soluções.” E, como pregava ele em histórico voto no STF, no HC 2793,  “... é ocioso indagar se pelo habeas corpus se podem resolver questões políticas. Nem políticas, nem civis...”

 

Felicidades, e que os Céus apaziguem seu coração e mente, quando cedo ou tarde se der conta da enormidade do erro ontem cometido, e de suas danosas consequências para a Justiça e o Brasil!

Ricardo Sampaio - OAB-PR 25.788

ORIGEM DO VÍRUS: LABORATÓRIO DE WUHAN OU O MERCADO QUE FICA AO LADO?

THEODIANO BASTOS

Por ser muito sensível, a resposta é um Segredo de Estado, conhecido pela CIA e demais agências de Inteligência dos EUA.

ORIGEM DO COVID-19: 

EUA afirmam ter provas "abundantes" da origem da Covid-19 em laboratório chinês. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, declarou neste domingo, 3 de maio de 2020, que há uma "enorme" quantidade de provas de que a pandemia do novo coronavírus surgiu em um laboratório de Wuhan, na China.                                                       Este texto está nos blogs: theodianobastos.blogspot.com, ongcepaes.blogspot.com e no Facebook

Relatório da CIA de 2005 previu pandemia grave a começar na China em 2020.       Tenho esse relatório, publicado em livro.  https://visao.sapo.pt/atualidade/mundo/2020-03-16-relatorio-da-cia-de-2005-previu-pandemia-grave-a-comecar-na-china-em-2020/

O Covid-19 já infectou 124.3787.693 e matou 2.736.980 no mundo e on Brasil 301.081 mil mortos até 23/06/21 arruinou a economia no mundo todo, arruinou a economia, aumentou a fome e o desemprego.

 

“O coronavírus não é natural. Se fosse natural, não afetaria o mundo inteiro dessa forma. Porque a temperatura varia de país para país dependendo da espécie. Se fosse natural, só afetaria países com a mesma temperatura da China. Em vez disso, está se espalhando da mesma forma para um país como a Suíça e para áreas desertas. Se fosse natural, se espalharia em lugares frios, mas morreria em lugares quentes. Com base em todos os meus conhecimentos e pesquisas anteriores, posso dizer com 100% de certeza que Corona19 não é natural. Não é de morcegos. China fez isso.”

“Estudei animais e vírus por 40 anos. Não é natural. É feito e o vírus é totalmente artificial. Trabalhei em um laboratório de Wuhan na China por 4 anos. Conheço bem todos os funcionários deste laboratório. Liguei para todos eles após o acidente da coroa. Mas todos os seus telefones estão desligados há meses e agora se sabe que todos esses técnicos de laboratório estão mortos.”

Consta num texto que circula em diversos idiomas, atribuído ao Professor japonês de fisiologia e medicina, prof. Tasuku Honjo, ganhador do prêmio Nobel.

 

 

Em uma declaração publicada no site da Universidade de Kyoto, o imunologista disse estar "muito triste" por seu nome ter sido usado para espalhar "falsas acusações e desinformação, causou um rebuliço na mídia hoje...

terça-feira, 23 de março de 2021

VENCER O MEDO DA MORTE E CELEBRAR A VIDA

 THEODIANO BASTOS

Aos nascermos sabemos que um dia vamos morrer e não se sabe quando e como, infelizmente.

Aos 39 anos minha mãe morreu de Doença de Chagas e eu tinha apenas 11 anos e os sete irmãos ficaram órfãos, o caçula com apenas 8 meses, uma tragédia, mas aprendi a não temer a morte. 

O principal medo do vírus é a morte. Aos 84 anos, vivencio uma guerra mundial contra o Coronavírus, um inimigo invisível, poderoso, mutante e traiçoeiro e o Brasil está com a saúde pública em colapso e caminha rapidamente para 300 mil mortes e já somos uma ameaça para o mundo já com quase 3 milhões de mortes, é a realidade.    

MEDO: 8 dicas de como você pode superar esta sensação!

Superar o medo: 8 dicas de como você pode lidar com esta situação! (psicologiaviva.com.br)

ISABEL ALENDE, famosa escritora chilena, autora do livro A Casa dos Espíritos, sobrinha de Salvador Alende, ex presidente do Chile, assassinado pela tropas de Pinochet, diz em seu texto sobre O MEDO DA MORTE:

 “percebi que a morte é como o nascimento - uma transição, um limiar - e perdi o medo pessoal.

Neste momento, se apanhar o vírus - tenho 77 anos e pertenço ao grupo dos mais vulneráveis - posso morrer.  E esta possibilidade, neste momento da minha vida, apresenta-se muito clara, mas olho-a com curiosidade e sem medo.

O que esta pandemia me tem ensinado é a libertar-me de coisas. Nunca foi tão claro para mim que preciso de muito pouco para viver. Não preciso comprar, não preciso de mais roupas, não preciso ir a lugar nenhum, nem viajar. Agora, vejo que tenho coisas demais.

Não necessito de mais de dois pratos!

Começo a perceber quem são os verdadeiros amigos e as pessoas com quem eu quero estar."

E quando questionada sobre o ensinamento da pandemia para o coletivo, Isabel respondeu:

"Ensina-nos a fazer a triagem das prioridades e mostra-nos a realidade. Esta pandemia sublinha as desigualdades de oportunidade e recursos em que vive a sociedade em um nível global. Alguns passam a pandemia num iate e outros passam fome, nas ruas ou em casa fechados.

Também traz a mensagem de que somos uma única família.

O que acontece com um ser humano em Wuhan tem um reflexo no planeta inteiro.

Estamos todos ligados e isso é uma evidencia. Na realidade, a ideia tribal de que estamos separados por grupos e que podemos defender o nosso pequeno grupo dos outros grupos é uma ilusão.

Não existem muralhas ou paredes que possam separar as pessoas.

O vírus trouxe uma nova mentalidade e, atualmente, um grande número de pessoas, entre eles criadores, artistas, cientistas, jovens, homens e mulheres, caminham para uma nova normalidade.

Eles não querem voltar à normalidade antiga.”

O vírus convidou-nos a desenhar um novo futuro.

O que sonhamos para nós como humanidade global?

Percebi que viemos ao mundo para perder tudo.

Quanto mais se vive, mais se perde.

Primeiro, a gente perde os pais ou pessoas muito queridas, os animais de estimação, alguns lugares. E depois, lentamente, vamos perdendo

as nossas próprias faculdades físicas e mentais.

Não podemos viver com medo.  O medo estimula um futuro "turvo" para ser vivido no presente.

É necessário relaxar e apreciar o que temos e viver o agora".       

sábado, 20 de março de 2021

VENCENDO O MEDO E CELEBRANDO A VIDA

Por THEODIANO BASTOS

Aos 18 anos fui voluntário para fazer parte de um grupo especial da FAB treinado pelo Exército no Centro de Instrução Militar na Base Aérea de Natal. Eram 1.523 sendo preparados para uma possível 3ª Guerra Mundial por causa da Guerra da Coréia. Outros tantos eram treinados no Campo dos Afonsos no Rio, também pelo Exército.                                                   Este texto está nos blogs: theodianobastos.blogspot.com, ongcepaes.blogspot.com e no Facebook

Levo a vantagem de ter recebido treinamento para um Guerra Mundial na década de 50 e estamos numa guerra mundial contra um inimigo invisível, poderoso e imprevisível que é a Covid-16. E o Brasil está com a saúde pública em colapso com quase 300 mil mortos.

Aos 84 anos, longo de um ano, contrariando todos as recomendações de familiares, nunca aceitei ficar isolado em casa. Sempre venci o medo e saí diariamente para caminhar na praia, entrar no Mar celebrando a vida, e saudando a quem encontrava: Bom dia! Ainda estamos vivos, hein? E todos abriam em sorrisos: “Graças ao bom Deus”

E quando preciso pegava o carro para e fazer compras em feiras livres e supermercados e às vezes ônibus urbanos e filas em terminais para ir em Vitória pagar contas e efetuar compras em farmácias e na Vila Rubin para comprar produtos naturais.

Forte, saudável e sem comorbidades, aos 58 anos, o senador Major Olímpio morre após 16 dias internado com covid-19. Deveria ter uma predisposição genética que potencializava a morbidez do coronavírus ou tinha chegado seu dia... 

OS VENCIDOS PELO MEDO

Isolado num apto. no Leblon no Rio, há mais de um ano, o autor de novelas Manoel Carlos, 88 anos, tem lidado com suas angustias e medos. Dia que segue à risca a cartilha antivírus. “Fora a minha mulher (Elisabety, com quem está casado há 43 anos), todas as pessoas com quem precisei ter contato em casa neste período entraram totalmente cobertas: macacão esterilizado, proteção para o sapato, luva, máscara, face shield ...” https://veja.abril.com.br/cultura/sonho-com-a-minha-liberdade-diz-o-autor-manoel-carlos/