Por Theodiano Bastos
Para quem se
encantou em um olhar, quando é para o amor acontecer, não
tem como evitar. A maior prova disso é quando em um único olhar você percebe
que encontrou o amor da sua vida.
Conheci minha
esposa à noite no Colégio Estadual da Bahia, Central, no bairro de Nazaré em
Salvador e foi amor à primeira vista, tive a sensação de reencontro. Sem nem um
beijo na boca quanto mais e cinco meses depois estamos casados e estamos juntos
há 59 anos, com dois casais de filhos, sete netos, sendo três netas e quatro
netos, duas noras e dois genros. Os espíritas dizem que já se conheciam de
outra vida, mas Jung dá uma explicação para isso, vejam:
Jung: “Cada homem
sempre, carregou dentro de si a imagem da mulher; não é a imagem desta
determinada mulher, mas a imagem de uma determinada mulher. Essa imagem,
examinada a fundo, é uma massa hereditária inconsciente, gravada no sistema
vital e proveniente de eras remotíssimas; é um “tipo” (“arquétipo”) de todas as
experiências que a série dos antepassados teve com o ser feminino, é um
precipitado que se formou de todas as impressões causadas pela mulher, é um
sistema de adaptação transmitido por hereditariedade. Se já não existissem
mulheres, seria possível, a qualquer tempo, indicar como uma mulher deveria ser
dotada do ponto de vista psíquico, tomando como ponto de partida essa imagem
inconsciente. O mesmo vale também para a mulher, pois também ela carrega
igualmente dentro de si uma imagem inata do homem. A experiência, porém, nos
ensina a sermos mais exatos: é uma imagem de homens, enquanto que no homem se
trata de uma imagem da mulher. Visto esta imagem ser inconsciente, será sempre
projetada, inconscientemente, na pessoa amada; ela constitui uma das razões
importantes para a atração passional ou para a repulsa. A essa imagem denominei
anima. (JUNG, 2009, § 203. Grifo do autor)”.
Fonte: https://psicoterapiajunguiana.com/
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