Por THEODIANO BASTOS
Lembro que quando criança, deitado de barriga para
cima numa esteira da casa em Candeias-BA perguntava onde termina o céu? E minha
tia Tidinha, (Matilde) disse vai ficar louco pensando numa coisa dessa.
E a pergunta
persiste até hoje: QUAL O LIMITE DO UNIVERSO? AONDE TERMINA O CÉU?
Quanto mais poderoso o telescópio no
Espaço, mais e mais corpos celestes é descoberto
Vejam que coisa fantástica: O
corpo celeste mais distante da Terra conhecido até agora é a galáxia
GN-z11. Essa galáxia está localizada a aproximadamente 13,4 bilhões
de anos-luz de distância. Além disso, o Telescópio Espacial James Webb
também identificou a galáxia JADES-GS-z13-0, que
se formou 320 milhões de anos após o Big Bang e cuja luz é a mais distante já
observada. No nosso sistema solar, o objeto
mais distante é o planeta anão Farfarout (2018 AG37), localizado a cerca de 132
unidades astronômicas (UA) do Sol.
Um grupo de cientistas desenvolveu o conceito de uma
nave geracional capaz de transportar milhares de humanos até Alfa Centauri, em
uma viagem estimada em mais de 400 anos
O projeto, batizado Chrysalis, foi o
vencedor do Projeto Hyperion, competição internacional voltada para o
desenvolvimento de espaçonaves interestelares de longo alcance.
A proposta
envolve uma estrutura com mais de 58 quilômetros de extensão e massa aproximada
de 2,4 bilhões de toneladas, projetada para ser construída no ponto de Lagrange
1, entre a Terra e a Lua. Essa região oferece estabilidade gravitacional e
baixo consumo de combustível para manutenção de posição, sendo ideal
para a montagem de grandes estruturas espaciais.
O formato cilíndrico foi escolhido por razões
estruturais e operacionais. De acordo com os criadores, o design
minimiza a seção frontal e melhora a blindagem contra detritos orbitais e
micrometeoritos, além de reduzir tensões durante as fases de
aceleração e desaceleração. A nave seria impulsionada a até 0,01% da velocidade
da luz, utilizando propelente líquido armazenado em tanques distribuídos ao
longo da estrutura.
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Tudo o que sabemos sobre o objeto interestelar que transita pelo sistema solar
Para simular gravidade, a nave utilizaria módulos
habitacionais com rotação lenta, aproveitando a força centrífuga. Segundo John
Page, professor de engenharia da Universidade de Nova Gales do Sul, essa
abordagem evita diferenças gravitacionais significativas entre a cabeça e os
pés dos tripulantes, o que pode causar efeitos fisiológicos indesejados.
O
projeto também considera aspectos psicológicos e sociais de uma missão
multigeracional. A
equipe propõe que os primeiros tripulantes passem até 80 anos isolados na
Antártida antes do lançamento, como forma de adaptação à vida em ambiente
confinado. A nave foi concebida como uma biosfera autossuficiente, em que
humanos, sistemas de inteligência artificial e robôs convivem e compartilham
processos.
Segundo os organizadores da competição, a
Chrysalis se destacou pela abordagem abrangente, incluindo soluções para
blindagem contra radiação, sustentabilidade da vida a bordo e planejamento
social multigeracional. Apesar de conceitual, o estudo oferece uma
base técnica viável para futuras missões interestelares, caso a humanidade
venha a explorar sistemas estelares fora do Sistema Solar. FONTE: https://revistaplaneta.com.br/cientistas-projetam-nave-interestelar-para-uma-jornada-de-400-anos-ate-alpha-centauri
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