O BRASIL NAS MÃOS DOS MILITARES
Por Theodiano Bastos
SISBIN - Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) Sob a coordenação da ABIN, estabelecida por lei como seu órgão central, o SISBIN é responsável pelo processo de obtenção e análise de informações e produção de conhecimentos de Inteligência necessários ao processo decisório do Poder Executivo. Também atua na proteção das informações sensíveis e estratégicas do Estado brasileiro.
EXÉRCITO, Centro de Informações do Exército (CIE, mais conhecido como CiEx) Os agentes são treinados para espionar jornais, empresas, sindicatos e autoridades públicas A criação da "Escola de Inteligência Militar do Exército", em 1994, primeiro ano do tucanato no poder, compõe o esforço de "modernização" dos órgãos de inteligência. Os documentos obtidos pela reportagem traçam uma autocrítica do trabalho de bisbilhotagem oficial.MARINHA, Centro de Inteligência da Marinha CIM (Cenimar durante o Regime Militar)
Sistema de Inteligência da Marinha
(SIMAR) para que, pautados na ética, discrição, responsabilidade e nos exemplos
do Almirante Fittipaldi, possam desempenhar com contínua eficiência a atividade
e contribuir para o incremento da mentalidade de inteligência na Marinha.
AERONÁUTICA, CIAER
- CENTRO DE INTELIGÊNCIA DA AERONÁUTICA
O CISA
era parte da rede de serviços
de informação constituída
por unidades especializadas nas Forças
Armadas e
concebidas para colher informações de interesse da segurança
nacional.
Integrava, portanto, o Sistema Nacional de Informações, cujo principal órgão
era o Serviço
Nacional de Informações (SNI).
Espiões do Exército vigiam até o
governo
JOSIAS DE SOUZA
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ninguém está imune aos espiões do Exército. Plantados em todas as regiões do país, os órgãos militares de inteligência realizam espionagem política, econômica, empresarial e social. Agem dentro e fora do país.
O Exército chega mesmo a classificar os jornais segundo a sua "posição partidária", "dependência do poder econômico" e "grau de influência exercido pelo governo". Editores e autores de textos jornalísticos são catalogados segundo "a personalidade" e as "relações pessoais" que mantêm.
Documentos confidenciais obtidos pela Folha expõem toda a engrenagem de preparação dos arapongas. Eles são treinados para monitorar de índios a "autoridades das unidades da Federação"; de ONGs (organizações não-governamentais) e sindicatos a empresas, do corpo de bombeiros às polícias Rodoviária, Civil, Militar e Federal.
A atividade de inteligência é apresentada nos documentos como "vital no cumprimento da missão constitucional do Exército". Evita que os comandantes militares sejam "surpreendidos em situações desvantajosas".
As informações coletadas pela rede de espiões são compartilhadas com o restante do governo. Colaboram "para a formulação e acompanhamento de políticas". https://www1.folha.uol.com.br/
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ninguém está imune aos espiões do Exército. Plantados em todas as regiões do país, os órgãos militares de inteligência realizam espionagem política, econômica, empresarial e social. Agem dentro e fora do país.
O Exército chega mesmo a classificar os jornais segundo a sua "posição partidária", "dependência do poder econômico" e "grau de influência exercido pelo governo". Editores e autores de textos jornalísticos são catalogados segundo "a personalidade" e as "relações pessoais" que mantêm.
Documentos confidenciais obtidos pela Folha expõem toda a engrenagem de preparação dos arapongas. Eles são treinados para monitorar de índios a "autoridades das unidades da Federação"; de ONGs (organizações não-governamentais) e sindicatos a empresas, do corpo de bombeiros às polícias Rodoviária, Civil, Militar e Federal.
A atividade de inteligência é apresentada nos documentos como "vital no cumprimento da missão constitucional do Exército". Evita que os comandantes militares sejam "surpreendidos em situações desvantajosas".
As informações coletadas pela rede de espiões são compartilhadas com o restante do governo. Colaboram "para a formulação e acompanhamento de políticas". https://www1.folha.uol.com.br/
Como
as Polícias Militares são forças auxiliares do Exército, contam as P-2, serviços secretos das Polícias nos 26 Estados
e no Distrito.
Vivenciei todo o período do Regime Militar (1964-1985) e
espero que os atuais Militares não repitam os erros do passado e respeitem a
Constituição e garantam o estado democrático de direito e a Democracia.
Mas o fato é que não existe um único posto
estratégico do atual Governo que não esteja nas mãos dos militares.
Sérgio
Moro,
Ministro da Justiça e da Segurança Pública, por exemplo tem ao seu lado Guilherme Theophilo, general da
reserva e atual
secretário nacional de Segurança Pública (SENASP)
Em mensagem de áudio o General Theophilo prega a “intervenção militar constitucional” com base no artigo 142 da Constituição para punir o STF
(Supremo Tribunal Federal).
Porém, na verdade, o artigo 142 — ou qualquer outro
trecho da Constituição — não prevê a possibilidade de uma intervenção militar,
restringindo-se a diretrizes sobre o funcionamento das Forças Armadas. Mesmo
que conclamados pelo presidente, os militares não poderiam, dentro da lei,
determinar o fechamento da Câmara, do Senado, do STF e de outros tribunais.
Hoje, as intervenções federais previstas na Constituição dependem de
autorização do Legislativo.
De acordo com o professor de direito
constitucional da USP (Universidade de São Paulo) Rubens Beçak, a leitura feita pelos autores das
publicações desvirtua o real sentido do artigo e faz uma interpretação
distorcida, que desconsidera o contexto democrático do país.
Já Augusto Aras escolhe
general para ''abrir a caixa-preta da PGR'' O objetivo
de Aras, ao selecionar o general Roberto Severo, é fazer um levantamento de
ações dos antecessores dele à frente da PGR
Governo
Bolsonaro tem cerca de 130 militares em cargos de confiança
Para historiadora, ideologia que mobiliza tais
atores tende a travar políticas públicas ligadas aos interesses populares
Jair Bolsonaro (PSL) durante evento do Exército /
Fernando Souza/AFP
Um levantamento publicado pelo jornal O
Estado de São Paulo no último sábado (2) mostrou
que cerca de 130 representantes das Forças Armadas estão presentes atualmente
no Poder Executivo federal sob o governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Distribuídos
em funções de diferentes níveis de gerência, eles estão no primeiro escalão, representando oito
do total de 22 ministros, com participação em diferentes
áreas, como segurança institucional, infraestrutura, transparência pública,
minas e energia, ciência e tecnologia, etc.
De
acordo com outra contagem feita pelo Estadão em dezembro passado, o número de militares na cúpula da
gestão é maior que o do governo do general Castelo Branco (1964-1967),
que deu a largada do ciclo ditatorial no Brasil somando cinco ministros com
esse perfil
Fontes: https://oglobo.globo.com, https://www.brasildefato.com.br/ https://www.estadao.com.br/ https://pt.wikipedia.org
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