Por THEODIANO BASTOS
Sonho e Psicanálise
Procurar entender o significado dos sonhos nos ajuda a conhecermo-nos melhor. E quando nos conhecemos melhor, temos a oportunidade de viver uma vida mais tranquila. Não é a toa que um dos livros mais importantes e conhecidos de Sigmund Freud tenha sido a Interpretação dos Sonhos, que causou polêmica ao ser lançado em 1900. Neste livro dos sonhos, o pai da psicanálise define o conteúdo do sonho como a realização de um desejo. Para Freud, o enredo do sonho teria um sentido explícito, manifesto, e que importaria menos, e outro mais simbólico, ligado ao desejo de quem sonha, menos explicito, latente, e cujo significado importa muito para a terapia de quem sonha. Simplificando, o sonho seria, portanto, um ótimo material para o indivíduo entender seus desejos, e resolver suas questões. Mas o livro de Sigmund Freud não se trata de um dicionário de sonhos, mas sim uma obra complexa sobre o campo da psicanálise.
Interpretação Lúdica dos Sonhos
Além da psicanálise, a interpretação dos sonhos também faz parte da cultura popular, onde os significados foram desenvolvidos de uma maneira mais lúdica, sem pretensões científicas. E são exatamente estas interpretações que surgiram ao longo do tempo, e foram se incorporando as crenças populares, que procuramos reunir neste espaço para ajudar nossos leitores a interpretar seus sonhos.
Dicas para Lembrar dos Sonhos
Todos sonham. Às vezes as narrativas parecem literatura fantástica, em outros momentos assemelham-se mais com a realidade. Mas nem todo mundo se lembra sobre as narrativas quando acorda. Outros lembram quando despertam, mas esquecem-se logo depois. Pensando nisso, nós elencamos algumas dicas abaixo que vão facilitar a vida de quem busca interpretar os sonhos do dia:
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O físico dinamarquês Niels Bohr propôs o seu modelo atômico em 1913, com base em ideias quânticas de Max Planck e no modelo planetário de Ernest Rutherford. O modelo de Bohr foi o primeiro a utilizar conceitos da mecânica quântica para explicar o átomo, e marcou a separação das teorias clássicas. Uma noite Albert Einstein sonhou que estava pilotando um trenó que descia a toda velocidade um morro repleto de neve. O trenó estava tão rápido que atingiu a velocidade da luz, fazendo com que todas as cores se unissem em uma só. Seu interesse pela velocidade da luz, dizem, teria começado ali. Existem outros relatos ligando descobertas de Einstein a sonhos que ele teve, alguns ainda em sua adolescência. O físico tinha a habilidade de lembrar dos sonhos e destrinchar aquelas cenas aparentemente insondáveis em desdobramentos não só coerentes como de uma perspicácia embasbacante, como quando ele sonhou que estava em uma fazenda cheia de vacas. O fazendeiro, que estava do lado de lá de uma dessas cercas elétricas, ligou a corrente, fazendo com que as vacas pulassem todas de uma vez. Mas esse foi o ponto de vista de Einstein. Para o fazendeiro, elas pularam uma de cada vez, como uma espécie de “ola”. Em vez de contar essa história maluca para alguém no café da manhã, o futuro físico entendeu que naquele sonho estava o princípio da relatividade.
Até que em uma manhã de 1869 Dmitri acordou com o mistério solucionado. “Em um sonho eu vi uma tabela em que todos os elementos se encaixavam. Ao acordar, imediatamente escrevi aquilo em um pedaço de papel”, ele declarou mais tarde. Pronto, a tabela periódica estava ali. O mais incrível é que a tabela descrita por Dmitri continha espaços em branco para os elementos que ainda seriam descobertos pelo homem.
SAIBA MAIS EM: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2015/11/e-isso-que-acontece-quando-genios-lembram-dos-seus-sonhos-mais-loucos.html E https://www.sonhos.com.br/busca.phtml
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