sábado, 7 de setembro de 2024

A FINITUDE DA VIDA

 

Por THEODIANO BASTOS

Quando ainda ia nos cemitérios para confortar as famílias de amigos falecidos, não costumava ir no cortejo até os sepultamentos, mas ia ler as lápides e via que muitos que nasceram antes já estavam sepultados e agradecia a Deus por ainda estar nesse mundo. Aí, passei a acompanhar nos noticiários os falecimentos de famosos e sempre vejo que muitos morrem com 20, 25 e até mais de 30 anos mais novos.  E já estou com quase 88 anos. a esposa com 85, sem nenhuma comorbidade e até ativo sexualmente.

Uma amiga, em viagem de turismo na cidade de Porto em Portugal, foi ao cemitério no dia dos mortos, e começou a ler as lápides e disse que viu uma onde estava escrito: “Aqui jaz Manoel dos Santos, nascido em 10/8/37 e falecido no dia 14/9/1948, ao acender um fósforo para ver se um tambor tinha gasolina. TINHA”    

Bem, falando sério a finitude da vida é a consciência de que a vida tem um fim, e que o amanhã pode não chegar.                                                                             É entender que a vida é preciosa e que muitas coisas podem acontecer em um curto período de tempo. 

“A finitude da vida pode ser um tema difícil de abordar na sociedade ocidental, especialmente no Brasil, onde a morte é um tabu. No entanto, é importante dar espaço para esse assunto na vida, pois pensar na morte pode tornar a vida mais essencial. 

Para lidar com a finitude da vida, algumas recomendações são importantes: Ter uma rotina, cuidar da alimentação, praticar exercícios físicos, retomar atividades de trabalho e hobbies de forma gradual, traçar novos planos e objetivos. 

Finitude é conhecer a preciosidade do dia de hoje e de todas as oportunidades que a vida traz. É entender que muita coisa pode acontecer num intervalo de tempo muito curto (horas, minutos ou até segundos). E que estes acontecimentos podem mudar para sempre o destino e o rumo de nossas vidas e de todos que nos cercam.”

O TEMOR DA DEMÊNCIA

Envelhecimento transforma demências num dos maiores desafios da ciência. Viver mais tem um bônus… e um ônus. Trata-se de “enfrentar problemas de saúde acumulados na velhice”, como resume o documento da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Uma das maiores preocupações da entidade são as doenças que levam ao colapso cognitivo e à demência, sendo a mais prevalente delas o Alzheimer. Além de dilapidar a autonomia e a qualidade de vida dos ... e a qualidade de vida dos pacientes, o problema impacta a rotina de parentes que se tornam cuidadores e todo um sistema de saúde que ainda engatinha para atender a essa demanda.

Um psicólogo pode ajudar a compreender a condição de vida do paciente, amenizando as dores emocionais e dando conforto para as angústias. 

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/saude/envelhecimento-transforma-demencias-mentais-num-dos-maiores-desafios-da-ciencia e https://veja.abril.com.br/saude/resiliencia-mental-aumenta-expectativa-de-vida-em-idosos-diz-estudo

 

 

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