Por THEODIANO BASTOS
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indígenas Yanomami ocupam uma área de 96.650 km2, um pouco maior que Portugal e
no entanto morrem de fome, malária e tuberculose. Não conseguem produzir
alimentos pois usam técnicas rudimentares de cultivo e tudo foi agravado com a
invasão de mais de 20 mil garimpeiros à procura de ouro e cassiterita as matas
foram devastadas e os rios contaminados com mercúrio. Os indígenas trabalham
para os garimpeiros e recebem como pagamento alimentos ultra processados. Este texto está nos blogs:
theodianobastos.blogspot.com.br e no FACEBOOK
Na década de 50 (52/53) O Brasil tomou conhecimento
da existência dos Yanomami com a tragédia da índia DIACUI Aiute Kalapalo a “Cinderela dos
Trópicos” e se comoveu com a história.
Na época,
Assis
Chateaubriand (Francisco de Assis Chateaubriand
Bandeira de Mello, ou Chatô, era um magnata da
comunicação, dono da TV Tupi, revista O Cruzeiros e diário e rádios associados e
se promoveu com a história, publicando na revista
uma série de fotorreportagens sobre a relação do sertanista Ayres Câmara Cunha
com a índia Diacuí. A revista ajudou Ayres a obter autorização para o seu
casamento civil e religioso com a índia e teve participação ativa no processo
de aculturação a que ela foi submetida.
A série abrange desde o noivado de Diacuí com
o homem branco, passando por sua estadia no Rio de Janeiro, onde se casou na
Igreja da Candelária tendo Chateaubriand
como padrinho. Ela retornou ao Xingu, até
o desfecho trágico de sua história.
Um ano depois, em 1953, já grávida, Diacuí estava sozinha na aldeia
enquanto Ayres havia viajando a trabalho, deixando-a às vésperas do parto. Na
aldeia não havia médicos, nem parteiras, nem remédios, não havia nada. Durante o parto,
Diacuí morreria, sangrando.
"Os Yanomami são um povo indígena que habita a
região de fronteira entre o Brasil e a Venezuela, no norte da Floresta
Amazônica. Do lado brasileiro, as Terras Indígenas Yanomami ocupam uma área de 9,6
milhões de hectares, entre o estado de Roraima e o estado do Amazonas, e
abrigam mais de 26 mil pessoas, totalizando oito comunidades indígenas. A
sociedade yanomami está organizada em casas comunitárias ou aldeias autônomas,
onde as decisões são tomadas conjuntamente e as tarefas, como a caça e a
agricultura, são divididas entre homens e mulheres."
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