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PROJETO CAÇA – TALENTOS
QUEM SÃO, QUANTOS SÃO E AONDE ESTÃO OS SUPERDOTADOS?
Exclusivamente para alunos do ensino
fundamental e médio
O
projeto Caça-Talentos é inédito no Brasil, porquanto pretende mapear o Espírito
Santo com o objetivo de identificar: Quem
São? Quantos são? e Aonde estão?
Crianças e adolescentes, entre 7 e 16 anos, estudantes do ensino fundamental e
médio do Estado, com altas habilidades/superdotados. O projeto Caça-Talentos
foi.apresentado pelo CEPA – Círculo de
Estudo, Pensamento e Ação à UFES -
Universidade Federal do Espírito Santo e a SEDU –Secretaria de Educação do
Espírito Santo.
O projeto também pretende despertar
entre os jovens o espírito cientifico, facilitando a expressão de sua
imaginação criadora; criar condições para detectar talentos e formar
empreendedores; criar condições para a inserção social dos jovens talentos, com
prioridade para escolas públicas, facilitando o desenvolvimento da auto estima,
a formação de sua própria identidade; criar condições de acompanhamento de
desenvolvimento pessoal e formação básica dos estudantes inseridos nos
programas do projeto Caça Talentos; objetivo do CEPA parte de uma razão
ideológica; a da “revolução na educação” e da “revolução pela educação”, lutar
contra a cultura da “cidadania silenciosa” e despertar lideranças entre jovens
Tem, também, por objetivos a mobilização da
sociedade civil organizada para o desenvolvimento da cidadania, da
solidariedade e da cultura do voluntariado, principalmente entre os aposentados
que se disponham a oferecer consultoria, assessoria e intercâmbio de experiência
nos programas de empreendedorismo, promovendo a cultura da paz, da ética, da
cidadania, da preservação do meio ambiente e dos direitos humanos entre os
jovens.
OBJETIVOS
- Detectar talentos individuais nas áreas de ciência, tecnologia e literatura entre estudantes dos ensinos fundamental e médio do Estado;
- Despertar entre os jovens o espírito cientifico, facilitando a expressão de sua imaginação criadora ;
- Criar condições para detectar talentos e formar empreendedores;
- Criar condições para a inserção social dos jovens talentos com prioridade para escolas públicas, facilitando o desenvolvimento da auto estima, a formação de sua própria identidade;
- Criar condições de acompanhamento de desenvolvimento pessoal e formação básica dos estudantes inseridos nos programas do projeto Caça Talentos ;
JUSTIFICATIVA
Responsabilidade Social tornou-se palavra de ordem nos tempos da nova economia e
globalização. Consumidores voltam cada vez mais seus olhos para os
investimentos realizados pelas empresas nas áreas social e cultural,
valorizando o seu compromisso com o desenvolvimento da sociedade.
Considerando
o sistema sócio econômico atual, torna-se cada vez mais necessário o
investimento em jovens talentos para que desenvolvam projetos com custos
reduzidos, com melhor qualidade e integrados ao meio ambiente.
Sob
o aspecto psicopedagógico, e
utilizando os estudos sobre os movimentos do ser humano diante do conhecimento, o CEPA - Circulo de Estudos, Pensamento e
Ação tem como proposta abrir o caminho para que esses movimentos sejam
disponíveis aos jovens estudantes, permitindo-lhes sair do conhecimento
indiferenciado, ou seja, do conhecimento caótico, sem direção, para o
conhecimento integrado, organizado, passando pelos movimentos de diferenciação
e separação.
O CEPA- Circulo de Estudos,
Pensamento e Ação,
coerente com sua proposta ideológica, assume a responsabilidade de
desenvolvimento da dimensão social e cultural no processo de aprendizagem,
criando condições para que esses jovens
tenham o direito e a liberdade de se expressar, de acordo com a área de seu
talento. Somente havendo interação entre o ambiente que promova desafios
emocionais e intelectuais é possível haver o desabrochar e o desenvolvimento do
superdotado.
Assim,
as empresas e instituições parceiras poderão acompanhar os jovens talentos cujo
potencial e características sejam compatíveis com seus objetivos de
crescimento, quantitativo e qualitativo, como possíveis futuros parceiros
profissionais.
PÚBLICO - ALVO
Pela
Estimativa da OMS – Organização Mundial de Saúde, portanto, 3,5
a 5%% dessas crianças e adolescentes seria constituída
de altas habilidades/superdotados: 39.964 (5% sobre 799.285) total de alunos do
ensino fundamental e médio do Espírito Santo, de escolas públicas e particulares,
entre 7 e 16 anos, com prioridade para alunos das escolas públicas, de acordo
com dados fornecidos pela SEDU –
Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo, ou 62.184, considerando uma
definição mais ampla de superdotação.
ABRANGÊNCIA
Alunos entre 7
e 16 anos matriculados em escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio nos 78
municípios do Estado do Espírito Santo.
Em 2018, estavam matriculados no
ensino fundamental 502.059 alunos; 394.741 no ensino médio; Ensino Fundamental – alunos com superdotação 15.051 (3% de 502.059)
Ensino Médio, educação
especial e profissional nível técnico, alunos com superdotação: – 11.842 (3% de
394.741).
Segundo o último Censo Escolar do MEC em 2017, no ensino médio tinha 7,9 milhões de matriculados, dos quais 7,9% têm atividades em tempo integral. Já no ensino fundamental tinha 48,6 milhões de matriculados, ou seja um total de 56,5 milhões, dos quais 169 mil teriam superdotação (3%) e o BRASILNÃO PODE DESPERDIÇAR ESSES TALENTOS.
METODOLOGIA
A identificação de jovens talentos
será por observação direta dos profissionais
de educação de escolas de ensino
fundamental e médio, público e privado, capacitados.. Abordará assuntos
relativos a terminologia, características, mitos, identificação do papel da família
e da escola, modalidades de atendimento, dentre outros.
MODELOS
TEÓRICOS DE SUPERDOTAÇÃO
A Profa. Dra. Zenita C. Guenther, em suas obras:
“Capacidade e Talento” (editora Centro Pedagógico e Universitário) e
“Desenvolver Capacidades e Talentos” (Editora Vozes) , entre outras diz: “ Critérios
para avaliar sinais de talentos
– Considera-se
portador de sinais de talento e capacidade intelectual geral a criança cujo
nome foi anotados em pelo menos seis dos seguintes itens: 1 - Melhores nas
atividades extracurriculares e extraclasse; 2 – Mais curiosos, interessados e
perguntadores; 3 – De melhor memória,
aprendem e fixam com facilidades; 4 – Mais persistentes, compromissados, chegam
ao fim do que fazem; 5 – Mais independentes, iniciam o trabalho e fazem sozinhos; 6 – Entediados e
desinteressados, sem serem atrasados; 7 – Mais ativos, perspicazes,
observadores; 8 – Mais capazes de pensar e tirar conclusões; 9 – Mais levados,
engraçados, “arteiros”; 10 – Que o professor considera mais inteligente: 11 –
Que produzem respostas inesperadas e pertinentes.
MITOS SOBRE SUPERDOTADOS
Já a Profa. Dra. Ellen Winner em sua obra Crianças Superdotadas – mitos e
realidades (Editora Artmed), eis os nove mitos sobre superdotação:
Mito 1: superdotação global.
O rótulo superdotado é mais frequentemente reservado
para crianças com habilidades acadêmicas — ou seja, crianças com aptidões em
linguagem (oral e escrita) e matemátioca, as duas área valorizadas na escola.
Mito 2: Talentosas, mas não superdotadas.
As crianças artística ou atleticamente superdotadas
não são diferentes das crianças academicamente superdotadas.
Mito 3: QI excepcional.
A Dra. Hellen Winner diz que” Embora as crianças com
alta habilidade em arte ou música seja chamadas de talentosas, não-superditadas,
nós ainda supomos que estas cxrianças não poderiam fazer o que fazem sem ter um
QI alto”.
Mitos 4 e 5: Biologia versus ambiente.
“De onde vem a
superdotação? O mito senso comum é de que a superdotação é inteiramente inata.
Este mito folclórico ignora a poderosa influência sobre o desenvolvimento de
aptidões”.
Mito 6: O pai condutor.
Algumas pessoas afirmam que as crianças superdotadas
são “fabricadas” por pais superzelosos concentrados no estrelato dos filhos. Os
pais são advertidos a não empurrrar seus filhos, a deixa-los ter infância
“normais”.
Mito 7: Esbanjando saúde psicológica.
As crianças superdotadas freqüentemente
enfrentam ridicularização, escárnio sobre ser “crentes”. A maioria das crianças
capta facilmente os solitários, não atléticos estranhos, ou os exibicionistas
com interesses estranhos, fora de contato com os dos seus pares.
Mito 8: Todas as crianças são
superdotadas?
Muitos
diretores e professores afirmam que todas as crianças são superdotadas. Às
vezes, isso significa que todas as crianças têm algumas áreas nas quais elas
têm pontos fortes; outras vezes, significa que todas as crianças têm um
potrencial igual para aprender.
Finalmente o
Mito 9: As crianças superdotadas se tornam adultos eminentes.
Quando perguntei a uma diretoras de admissão de uma
escola para superdotados o que o seu ewstabelecimento procurava nos candidatos,
ela respondeu que era o QI e criatividade, diz a Dra. Ellen Winner,
“Superdotação, usualmente, é visto como sinônimo não apenas de QI alto, mas
também de criatividadse alta”. E continua:
·
“As crianças podem ser superdotadas em uma área, mas na
média, ou até mesmo com distúrbio de aprendizagem em outras”. Assim, as
habilidades podem ser independentes umas das outras.
·
Ter um QI alto é irrelevante para superdotados em artes e
música.
·
Os cérebros dos superdotados são atípicos.
·
As famílias desempenham
um papel muito mais importante no desenvolvimento de talentos
excepcionais do que as escolas.
·
Como com uma inabilidade, a superdotação pode levar à infelicidade
e isolamento social.
·
“Atributos de personalidade prevêem o que acontecerá com a
criança superdotada na fase adulta mais confiavelmente do que o grau de
superdotação”, e diz ainda:
“Certamente, serão
encontrados nesse grupo quaisquer indivíduos que virão a resolver o vasto
conjunto de problemas que ameaçam a sobrevivência humana”.
1. Também chama atenção para a precocidade dos
superdotadas. “Elas começam a dar os primeiros passos no domínio de alguma área
em uma idade anterior à média”.
2. Têm “uma insistência em fazer as coisas a
seu modo. As crianças superdotadas não apenas aprendem mais rápido do que a
média ou até mesmo do que crianças inteligentes, mas também aprendem de uma forma
qualitativamente diferente.”
3. Têm
“uma fúria por dominar” . As crianças
superdotadas são intrinsecamente motivadas a extrair sentido da área na qual
demonstram precocidade. Elas exibem um interesse intenso e obsessivo, uma
habilidade de focalizar agudamente e o que vim a chamar de uma fúria por
dominar.
O QUE FAZER COM OS MAIS DOTADOS
IDENTIFICADOS?
“Para que os mais dotados se tornem em esteios da sociedade, ou
desempenhem o papel que deles se espera, faz-se necessário dispensar-lhes
cuidados especiais. O problema dos mais dotados é de tal importância que só
esforços conjugados da sociedade e dos governos poderão resolvê-los
eficientemente” - Helena Antipoff
OBSTÁCULOS A
SUPERAR:
O academicismo emperra o andamento dos projetos na área. “eles (os
professores de sala de aula e equipes técnicas de educação básica. São esses os
educadores com quem as crianças contam)
não podem ficar todo tempo esperando os acadêmicos
destrincharem suas questões polêmicas, traduções, divergências e pontos
de vista. “Eles precisam começar a agir, imediatamente, pois as crianças
crescem depressa, e seu potencial não pode esperar”, alerta a Zenita Guenther.
RISCO DE DESVIO DE CONDUTA
Especialistas alertam
que talentos podem ser desviados para atividades anti-sociais. Os bandidos estão chegando primeiro a esses
jovens que se despontam, levando-os a utilizar essa alta capacidade, que
poderia trazer o bem para a sociedade, para fazer o mal, onde os jovens com
altas habilidades/superdotados encontram
no mundo do crime o desafio, a instrução e a valorização que não tiveram na escola.
Os melhores resultados são encontrados quando a família é parte ativa na
educação.
“Encontrem as crianças e jovens mais capazes e talentosos, e
vamos ajuda-los a se erguer, nem que seja pelos cordões dos próprios sapatos”,
diz Zenita Guenther. Mas do plano à obra
há obstáculos a superar. A passagem do primeiro para o segundo depende de um
entrosamento complexo, especialmente dos serviços públicos, que são enredados
em regulamentos detalhados e burocracia excessiva e encontrar intelectual
voltado para a ação é difícil.
Referências:
Guenther, Zenita C. Desenvolver capacidades e talento: um
conceito de inclusão – Petrópolis – RJ
Vozes, 2000
Guenther, Zenita C – Capacidade e Talento – Um programa para
a Escola – São Paulo – EPU, 2006
Winner, Ellen – Crianças superdotadas: mitoe realidades –
Porto Alegre – RS - ARTMED Artes
Médicas, 1998
IDEALIZADORES:
Theodiano
Bastos, fundador e Presidente do CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação
CONTATOS:
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E-mails: theodiano@gmail.com;
ongcepa@gmail.com
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